Nesta manhã de quarta-feira, 17 de abril, os servidores públicos do estado do Ceará se reuniram às 8h em frente ao Palácio da Abolição para um ato unificado. Esse encontro representa um momento de coesão e determinação em busca de melhores condições de trabalho e o reconhecimento de nossos direitos.
O ato foi idealizado pelos representantes da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA), Universidade Regional do Cariri (URCA) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE), que estão em greve, mesmo enfrentando contestações judiciais.
Em apoio ao servidores, o Fórum Unificado Das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do Ceará (FUASPEC) no qual a presidente do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindppen-Ce), Joélia Silveira, é coordenadora, esteve presente no ato junto com os diretores Alex Araújo e Jadson Costa.
Com palavras de ordem como: “Chega de perseguição, queremos um diálogo contínuo!” os movimentos sociais se engajaram para reiterar que fazer greve não é um crime, mas um direito fundamental em busca de melhorias nas condições laborais e de um diálogo mais aberto e eficaz com as autoridades.
De acordo com a presidente do Sindppen-Ce, Joélia Silveira, é importante que o Governador Elmano de Freitas sente e negocie com os servidores, pois sua recusa em dialogar com os movimentos está criminalizando a ação.
Nessas últimas semanas, o Governo do Estado do Ceará, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), buscou declarar ilegais os movimentos grevistas. O direito à greve é uma prerrogativa legítima e crucial para a justiça social.
“Não podemos aceitar esse ataque ao direito de organização coletiva e ao legítimo exercício da luta pelos direitos da classe trabalhadora.” Finaliza a presidente.