O Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará estuda nesse momento, com advogados da entidade, medidas a serem adotadas contra a retaliação à greve dos Agentes Penitenciários em maio passado.
O presidente do Sindasp/CE, Valdemiro Barbosa, informa que, diferente do apresentado no relatório do Ministério Público, a diretoria não estava escondida para não ser notificada sobre a decisão de ilegalidade da greve. Barbosa também relatou nessa segunda-feira (19) durante entrevista coletiva que, no sábado que iniciou o movimento paredista esteve numa reunião demorada no Palácio da Abolição, mesmo assim não houve notificação judicial.
O sindicalista também informou aos repórteres que o caos nas unidades prisionais já predominava antes da paralisação, fato reconhecido pela promotoria, e que a quebradeira teve início quando o Governo anunciou o envio da Lei de bloqueadores de celulares.