Uma abrangente operação foi meticulosamente planejada e executada por policiais penais ao longo da noite da última segunda-feira (15) e madrugada desta terça-feira (16) para assegurar a recaptura dos fugitivos remanescentes.
Em um intervalo de menos de 24 horas após a fuga, foram recapturados os quatro detentos que fugiram da Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A operação meticulosa contou com a coordenadoria de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e o apoio crucial dos policiais penais da UPPOO II e de unidades vizinhas. “O êxito na recaptura destaca a importância da atuação da Polícia Penal na resposta rápida e efetiva, preservando a segurança e ordem no ambiente prisional. Nossa categoria é motivo de orgulho para a sociedade”, declara o diretor Rafael Magno.
Sindicato continua denunciando deficiências no efetivo
A presidente do Sindppen-Ce, Joélia Silveira, alerta novamente sobre o perigo do baixo efetivo, tanto para a sociedade quanto para os policiais penais, resultando em fugas e tentativas de fuga. “O que aconteceu na UPPOO II é o resultado do baixo efetivo, isso compromete a segurança nas unidades prisionais. Lá tem em média 1.653 detentos e apenas 15 policiais penais estavam de plantão no momento da fuga, evidenciando a necessidade urgente de mais efetivo para cobrir plantões extras.” Explana a presidente.
A presidente do sindicato critica as restrições impostas pela SAP, incluindo a exigência do Curso de Aperfeiçoamento em Armamento e Tiro (CAAT) para fazer extras, criando contradições. “É incoerente que, mesmo trabalhando regularmente na unidade sem o CAAT, os policiais penais sejam impedidos de realizar extras. Por que restringir?” questiona Joélia Silveira, enfatizando a necessidade de reavaliar tais imposições para garantir um efetivo adequado e seguro no sistema penitenciário.