A diretoria do Sindicato dos Policiais Penais e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindppen-Ce) esteve presente essa semana acompanhando a situação da Unidade Prisional de Aquiraz (UP-Aquiraz), antiga CDP, onde devido ao alto número de licenças médicas, o trabalho da unidade ficou concentrado nos poucos policiais penais presentes na unidade.
Nas visitas ficou verificado que além do baixo efetivo, existem relatos de formas equivocadas de tratamento funcional, transferências de policiais para outras unidades de forma abrupta e de um excesso de trabalho para os policiais penais presentes.
Na sexta-feira (24), o sindicato esteve reunido com representantes da gestão da SAP para discutir a situação, onde inclusive estes integrantes tiveram que substituir colegas de licença nas operações da unidade prisional.
A presidente do Sindppen-Ce, Joélia Silveira solicitou que o número de postos de serviços fosse reduzido ao número de policiais penais disponíveis para o trabalho, informar com antecedência ao policial penal sobre a necessidade de transferência de unidade e o respeito ao horário de almoço e descanso, que vinha sendo descumprido na CDP.
Para o vice-presidente do Sindippen-Ce, Daniel Mendes, “o alto número de licenças deve-se ao ambiente de trabalho tóxico, onde o servidor não é tratado com dignidade, assim com é exigido um esforço além da capacidade laboral devido ao baixo efetivo”.
Já o secretário geral, Alex Araújo, “a diretoria do Sindicato compreende que é fundamental que o governo envie um projeto de lei para a Assembleia Legislativa com o reajuste das extras que estão congeladas. O Governo diversificou o trabalho nas unidades com diversos projetos e tarefas, e isso exige a presença de policiais penais para além do número das equipes. E tendo este trabalho a mais as horas extras estão congeladas a muito tempo”.