Os depoimentos ocorreram nos dias 30 de setembro e 02 de outubro, sindicato está dando suporte necessário
O diretor financeiro do Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Ceará (Sindppen-Ce), Rafael Magno o secretário geral, Alex Araújo e advogado do Sindppen-Ce, Ewerton Rodrigues, estiveram, hoje (02/10), no 10º Distrito Policial acompanhar a situação dos policiais penais I.A.P, R.O.Q, J.S.C, E.N.S, L.Z.N, M.S.A, R.M.S.F, e P.C.S.F.
Cerca de 8 policiais foram chamados para depôr por conta de atestados médicos e consequentemente o afastamento do exercício da profissão.
Para a presidente do sindicato, Joélia Silveira, “submetê-los à essa situação é revoltante, pois ao invés de colocar a saúde do servidor em primeiro lugar e procurar saber as causas que ocasionam os afastamentos os servidores são colocados sobre mais pressão que aumenta e causa problemas psicológicos”.
Ainda segundo a presidente, o Sindppen-Ce, junto a sua assessoria jurídica, vai continuar acompanhando de perto essa situação e dará todo suporte necessário,” além de repudiar qualquer tentativa de intimidação para com a categoria que está no uso do seu direito de pleitear afastamento para tratamento de saúde, via licença médica.”
Para o secretário geral do sindicato, Alex Araújo, a melhoria na qualidade de vida no ambiente de trabalho ajudariam bem como, a melhora do espaço físico e emocional. “O reconhecimento dos profissionais, atrelado às campanhas motivacionais são excelentes exemplos. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) têm que cuidar da saúde mental de seus servidores, proporcionando informações, cultura, lazer, dentre outras coisas. Esperamos que as licenças médicas sejam combatidas dessa maneira, pois o ambiente prisional é hostil e produtor de doenças mentais , como ansiedade, depressão e outras doenças psíquicas que são comuns aos servidores que trabalham no ambiente insalubre e periculoso como é o sistema prisional.”
“Vale ressaltar que nossa categoria é uma das que mais sofre com doenças físicas e psíquicas adquiridas no ambiente de trabalho e não iremos aceitar, como entidade, nenhum mecanismo para barrar nossa categoria no direito de adquirir um atestado médico após adoecer”. completou Rafael Magno, diretor do sindicato.
(Por questões de segurança, os nomes dos agentes foram preservados.)