Diretoria do Sindasp-Ce aborda situação dos policiais penais em reunião com representantes sindicais e do Ministério Público do Trabalho (MPT)
O Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp-Ce) participou, no dia 24 de março, às 15 horas, de uma reunião virtual com os sindicatos do Ceará para discutir a crise ocasionada pelo Coronavírus . A reunião teve a participação do Procurador Regional do Trabalho (PRT), Gerson Marques.
Além do Sindasp-Ce também participaram da reunião, representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Ceará (Sindjustiça Ceará), do Sindicato dos Fazendários do Ceará (Sintaf-Ce), do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará (Mova-Se), do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado do Ceará (Sinsepemce), Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará (Sindiodonto) e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Fortaleza e Região Metropolitana (STICCRMF).
Durante a reunião a presidente do Sindasp-Ce, Joélia Silveira, falou sobre as medidas de prevenção da Administração quanto ao coronavirus (Covid-19), lembrando que os agentes penitenciários podem ser transmissores aos presos, os quais vivem, obviamente, confinados e se reúnem em grupos, especialmente nos banhos de sol onde ocorre aglomeração.
A proposta da entidade é de redução do horário, ou que se intercalem os grupos, a fim de reduzir o contato com os presos. A proposta valeria apenas durante a quarentena decorrente da crise causada pelo coronavirus. O tempo de banho de sol é de 03 horas, mas, atualmente, está em 02h30min.
Silveira falou que a entidade vai requerer que a Secretária de Administração Penitenciário (SAP) propicie exames de coronavírus (covid-19) rápidos, para evitar a transmissão para outras pessoas.
Outro problema abordado foi à falta de transporte para os profissionais. Pois muitos moram em outras cidades ou estado, e ficaram inviabilizados de ir para o posto de serviço devido a suspensão do transporte intermunicipal ou por conta das fronteiras após decreto do governo estadual.
O procurador Regional do Trabalho, Gerson Marques, explicou que o MPT em relação a administração pública e servidores estatutários têm um papel de abrir o diálogo entre as categorias e gestores e vai encaminhar as demandas surgidas na reunião as outras coordenadorias existentes no MPT.
As demais entidades apresentaram suas bandeiras de luta, em especial àquelas ligadas a serviço essencial que não podem paralisar suas atividades e parabenizaram a iniciativa de buscar novas formas de organizar a luta através da tecnologia.